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quarta-feira, 18 de março de 2009

“Auxílio-mordomia”



  • deu no correio braziliense
    “Auxílio-mordomia”
    Deputados embolsam os R$ 3 mil da ajuda de custo para se hospedar em Brasília, mesmo sendo donos de luxuosos imóveis em áreas nobres da cidade. Pelo menos 25 adotam essa artimanha
    De Izabelle Torres:
    Na declaração de bens dos deputados federais desfilam casas confortáveis em alguns dos mais tradicionais e caros bairros da capital federal e apartamentos no Plano Piloto, cujo metro quadrado pode chegar a R$ 10 mil. Apesar do patrimônio, pelo menos 25 proprietários de imóveis na cidade recebem da Câmara dos Deputados o auxílio-moradia no valor de R$ 3 mil mensais ou ocupam um dos apartamentos funcionais pertencentes à União: benesses criadas sob o pretexto de ajudar parlamentares de outros estados durante a estadia em Brasília.
    Enquanto gastam o dinheiro público para “hospedar-se” na cidade onde possuem imóvel residencial, alguns deputados aproveitam para usufruir de um dos mercados imobiliários mais caros e promissores do país. O deputado Pedro Chaves (PMDB-GO), por exemplo, alugou o apartamento que possui na 212 Sul para hospedar-se em hotéis durante o tempo que fica na capital. “Minha família está em Goiânia. Por isso, não preciso de um apartamento disponível. Preferi alugar o imóvel e ficar em hotéis”, argumenta.
    O exemplo vem de cima. Na lista de deputados que recebem o auxílio-moradia apesar de possuírem imóveis na capital do país está o quarto-secretário da Casa, Nelson Marquezelli (PTB-SP), responsável por administrar os apartamentos funcionais e o próprio auxílio. O paulista declarou ser dono de um duplex no Plano Piloto, mas apresenta mensalmente notas fiscais de gastos com hospedagem para serem reembolsados pela Câmara. Por meio da assessoria, Marquezelli diz que o apartamento que possui é um investimento pessoal sem qualquer relação com sua atividade como parlamentar.
    Há também os que utilizam o bem público para desocupar o particular. É o caso de Fernando Diniz (PMDB-MG). Apesar de possuir um apartamento no Plano Piloto, o peemedebista decidiu morar em um dos apartamentos funcionais da Câmara e transferir a conta para os cofres públicos. O mesmo fez Jorge Tadeu (DEM-SP) até o final do ano passado, quando, segundo sua assessoria, resolveu vender o imóvel localizado no Sudoeste.
    Caso curioso é o do deputado João Magalhães (PMDB-MG). Apesar de ter declarado à Justiça Eleitoral ser dono de uma casa na QL 24 do Lago Sul e um apartamento na 113 Sul, o deputado nega a propriedade de qualquer imóvel em Brasília. Morando em um hotel desde o ano passado, o peemedebista diz que não sabe o porquê de os bens aparecerem em seu nome, visto que transferiu os imóveis que possuía para os filhos. “Transferi o que eu tinha. Mas nunca comprei nada em Brasília. Não sei o que aconteceu. Acho que pode ser outra pessoa com meu nome. Magalhães é um nome comum”, afirma. Assinante do jornal leia mais em:
    “Auxílio-mordomia”. E nós simples mortais continuamos sem moradia descente. Que palhaçada

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