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segunda-feira, 23 de março de 2009

Política
Nem óleo de peroba melhora a cara dos políticos brasileiros
Publicada em 23/03/2009 às 16h28mArtigo da leitora Shirlei Amaro Avena Weisz.


Esta manhã, ao começar a ler os jornais, me lembrei do saudoso Raul Seixas cantando: "Ôoo seu moço / Do disco voador / Me leve com você / Aonde você for (...)". Tudo porque as notícias que chegam não são das melhores: criança de um ano torturada, aquecimento global a todo vapor, a marolinha que virou tsunami, sem contar o número de diretores do Senado! Valha-me Deus, até diretor de garagem tem!
Olha, ver Sarney, Collor e companhia de volta ao poder dá uma sensação de impotência. Uma vontade de tomar vergonha na cara e fugir nem que seja para o inferno (se é que o inferno não é aqui!).
Ver a população massacrada do Norte aclamando Sarney por ter levado luz até onde já deveria haver luz desde que ele foi presidente, me deu um embrulho no estômago, uma vontade de que os ETs invadissem a Terra - se é que eles existem - e, como na música do Raul, me levassem embora antes que eu morresse tostada ou afogada pelo aquecimento global. Antes de ver as Ilhas Maldivas afundarem. Antes de ter que assistir, quem sabe, ao Collor ser eleito presidente de novo. Afinal, depois que ele foi um fenômeno de votação para senador, por que não esperar seu retorno ao cargo máximo do país?!

O Brasil me assusta. A cara-de-pau dos nossos políticos, nem cheia de óleo de peroba, dá mais para engolir. O pior é que o povo brasileiro parece o mesmo povo dos tempos do coronelismo, capaz ainda de vender o voto por qualquer tijolo! E nós, um pouco mais esclarecidos que o "povão" (será que somos mesmo?), somos obrigados a assistir de camarote às maracutaias do poder. Ver o Congresso Nacional pagar horas extras para quem não trabalhou e engolir em seco.
A verdade é que tanto engolir sapo, daqui pouco, vou estar coaxando. E, o pior, vou continuar com essa minha sensação de impotência e indignação. Afinal de contas, meu voto não é um revólver para ser usado contra mim, em um assalto à minha dignidade.
Quando o governo tem diretor até para garagem e incorpora aos salários deles - mesmo sem serem mais diretores - o benefício que recebiam, é o meu, o nosso rico dinheirinho que paga! Isso é um assalto à minha, à sua, à nossa dignidade!
Quando o Congresso paga horas extras para quem não trabalhou, você sente o quê? "Nossa, que bom! Eles pagaram horas extras!" ou "Caramba, isso é o cúmulo!"
Sabem de uma coisa? Desde que eu era pequena, aliás, desde que meu avô era pequeno, se ouvia que o Brasil era o país do futuro. Se o futuro que teremos será reflexo deste presente que temos, meus amigos, prefiro rezar para um ET me abduzir e me levar para outro lugar, porque ninguém merece isso aqui!

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