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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Brasil: ato público marca coleta de assinaturas pela ética na política

 

SÃO PAULO, terça-feira, 11 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que tem parceria da Igreja católica, fez na sexta-feira passada em São Paulo um ato público da campanha Ficha Limpa.

Segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o objetivo era mobilizar entidades e cidadãos a conseguir as 300 mil assinaturas que faltam para o encaminhamento ao Congresso do projeto de lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos políticos candidatos. A proposta quer impedir que políticos condenados por crimes graves se candidatem.

A coleta especial de assinaturas começou sexta-feira e vai até o dia 7 de setembro, em todo o Brasil, e foi chamada “300 em 30”.

O juiz eleitoral Marlon Reis, representante da Associação Brasileira dos Magistrados e Promotores Eleitorais, explicou que “a campanha quer evitar que políticos condenados por crimes graves se candidatem. A legislação é branda e, em várias condenações, na prática não há punições”.

Para o coordenador do escritório da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Gilberto Cardoso Sousa, os atos públicos do Campanha Ficha Limpa devem se estender.

“Estamos planejando desenvolver ações como esta em ocorreu em São Paulo em outros Estados brasileiros, pois assim conseguiremos mobilizar uma massa muito grande de pessoas em busca destas 300 mil assinaturas restantes”.

Segundo a CNBB, Minas Gerais é o Estado recordista na coleta de assinaturas do Campanha Ficha Limpa. Mais de 1% do eleitorado de Minas Gerais, onde há 14,07 milhões de eleitores, já aderiu à campanha. O Estado conseguiu 162.463 assinaturas.

A adesão dos mineiros é mais expressiva do que a registrada em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, com 29,1 milhões de eleitores. Os paulistas ocupam o terceiro lugar no ranking de Estados com mais assinaturas, atrás do Paraná, onde mais de 2,1% do eleitorado aderiu ao movimento.

O projeto Ficha Limpa pretende alterar a Lei Complementar nº 67/90, chamada Lei de Inelegibilidades, para impedir a candidatura de condenados em primeira instância e também de quem esteja com processo em andamento ou tenha renunciado para fugir de cassações. Caso a proposta seja aprovada, cerca de um terço do Congresso Nacional estará impedido de concorrer no próximo pleito, em 2010.

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