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terça-feira, 31 de março de 2009

.:: O TEMPO ::.

A paralisia política do país nos ensina muito

A vergonha pode nos trazer sabedoria

Outro dia escrevi uma frase não totalmente idiota. Cito-me: "Há alguma coisa não acontecendo no Brasil que me apavora!"

A sensação é de paralisia com agitação, falsos tremores febris, acontecimentos irrelevantes que parecem importantes, bobagens que enchem os noticiários e que se esvaem.

Isso cria a impressão de que algo se movimenta, quando tudo está parado.

Este governo desmoraliza os fatos. Eles são soterrados por uma presença excessiva do governo em tudo - Lula o dia todo na TV, criando uma cortina de fumaça virtual sobre o que não é feito.
De repente, Lula sente que tem de ir além do marketing e berra: "Precisamos fazer alguma coisa! Vamos fazer um milhão de casas!"

E aí se defronta com milhares de cascas de banana que ele ignorou nos últimos sete anos: burocracia, cargos técnicos invadidos por clientelismo político, falta de grana para investir, pois gastou com funcionários públicos quatro vezes mais do que diz que vai gastar com o milhão de casas: R$ 128 bilhões com gastos de custeio e funcionários (as casas custariam R$ 33 bilhões).

Esse milhão de casas (quem dera que fosse possível…) vai esbarrar em tudo o que o governo Lula deixou de fazer: simplificação de burocracias, privatizações necessárias, concessões públicas urgentes e reformas em geral.

Não abriu caminho para o crescimento e agora quer crescer? Como fazer isso com 0,9 do Produto Interno Bruto (PIB) para investimentos? Depois de tanto getulismo tardio, agora vai ser difícil bancar um Juscelino Kubitschek pós-moderno, com um Estado quebrado.

A grande doença histórica que nos infecciona há séculos piorou com o regime de vulgarização de alianças políticas que Lula promoveu esses anos todos. O Senado e o PMDB são o grande sintoma desse vexame.

Essa doença se espalha a partir do topo da pirâmide de poder. Lula era a esperança do velho populismo e dava um rosto operário concreto aos ideólogos.

Controlado pelos comandados de Dirceu, acabou eleito pela habilidade realista de um publicitário. Depois, com a intervenção salvadora de Roberto Jefferson, Lula ficou livre para criar essa doutrina que hoje se derrama sobre todos os aparelhos do Estado.

Veja reportagem completa, Clique aqui.

.:: O TEMPO ::.

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