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terça-feira, 17 de março de 2009

VERMELHO .:: A esquerda bem informada ::.

 

16 DE MARÇO DE 2009 - 20h38

Sentindo-se pressionado, Serra pede fim da discussão sobre 2010

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), apontado como um dos prováveis candidatos à sucessão na Presidência da República, disse nesta segunda-feira (16), em Curitiba, que a antecipação da discussão eleitoral não é boa para o Brasil, em razão da crise econômica. ''Não acho boa essa antecipação, pois tira o foco do trabalho da crise, que é a mais séria desde o começo dos anos 30'', afirmou o governador paulista. Na verdade, não é só a crise que perturba o governador tucano. Uma série de más notícias surgiram nos últimos dias, colocando muitas pedras no caminho do projeto eleitoral de Serra para 2010.

Serra falou de política no gabinete do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). Ele acentuou que é normal haver uma mudança de clima às vésperas das eleições. ''Mas não estamos em vésperas'', disse. ''Claro que o ano anterior é um ano político, de conversas, mas não é para criar clima porque dificulta a ação cooperativa para o enfrentamento da crise.'' Ele destacou, no entanto, que não se deve confundir seu posicionamento com um possível não interesse em ser candidato. ''Nada disso. É só um problema de ênfase, daquilo que vai dominar'', ponderou. ''Pode ser que venha a ser candidato no ano que vem. É possível. Mas neste momento estou concentrado na minha administração em São Paulo'', disse.

Aécio nos calcanhares

Já seus aliados e adversários parecem estar concentrados mesmo na disputa de 2010. Nos últimos dias, prefeitos tucanos de cidades importantes receberam telefonemas de aliados do governador paulista. Depois de enumerar as virtudes eleitorais de Serra e os bons índices nas pesquisas de opinião, eles criticaram o governador de Minas, Aécio Neves. ''Ele é muito novo'', foi um dos argumentos para dizer que ele não deve ser candidato à sucessão de Lula. Alguns casos de tons mais elevados levaram estes políticos a se queixar do nível da disputa. ''Esse tipo de política silenciosa e camuflada pode rachar o partido'', disse à revista IstoÉ um prefeito tucano na manhã da quinta-feira 12. ''E partido dividido perde eleição. O Serra sabe bem disso.''

Se a tática do governador paulista era segurar a proposta de prévias numa panela partidária, enquanto injetava mais pressão contra Aécio, ela vazou na semana passada quando o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, desceu do muro. ''Eles são governadores, têm que trabalhar'', disse FHC, num recado direto ao mineiro, que propôs viajar pelo País com Serra. ''Não podem sair pelo Brasil a fazer prévias e não trabalhar.'' Não tinha um mês que FHC havia pregado o ''amplo debate'' para a escolha do candidato. A mudança de postura foi a senha para que Serra, que havia declarado nada ter contra as prévias, explicitasse sua contrariedade. ''Não posso deixar de governar para ficar no tititi'', disse. VEJA MAIS.

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