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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Jornal Extra Alagoas

Correio Braziliense
O carro da família
Ex-primeiro-secretário do Senado, o senador Efraim Morais (DEM-PB) colocou à disposição de sua família o veículo oficial custeado pelo dinheiro público. Nas últimas duas semanas, o Correio flagrou o carro destinado ao senador transportando sua mulher a um luxuoso salão de beleza, buscando sobrinhas no aeroporto e até mesmo sendo usado pelo filho dele, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), que não tem direito a veículo da Câmara dos Deputados. O senador subiu ontem à tribuna para se defender das recentes denúncias de que aproveitou funcionários do Senado como cabos eleitorais na Paraíba: “Tenho minha consciência tranquila em relação aos paraibanos, porque deles sempre recebi a confiança e a eles sempre me dediquei com meu trabalho parlamentar”. O uso do veículo oficial por parentes dele revela que é recorrente a prática de utilizar a estrutura legislativa para fins particulares. O advogado-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, disse à reportagem que, em tese, o carro oficial só pode circular a serviço do mandato. “A princípio, o uso do veículo deve ser exclusivamente a serviço e no desempenho da atividade parlamentar do senador”, afirmou.

Jornal Extra Alagoas

Mesa unifica, mas não reduz verba para deputados
Depois de escândalos de uso indevido de dinheiro público por deputados, a Mesa da Câmara decidiu criar uma supercota para o exercício da atividade parlamentar, reunindo os valores destinados a passagem aérea, gastos postais, telefônicos e a verba indenizatória - sem, no entanto, cortar no valor total. A reforma administrativa também não mexeu na caixa-preta das contratações de assessores para os gabinetes. A supercota, por causa das passagens aéreas, varia de acordo com a distância do Estado de origem do parlamentar a Brasília. A maior será de R$ 34.258,50 para os deputados de Roraima e a menor de R$ 23.033,13 para a bancada do Distrito Federal. Os deputados de São Paulo terão R$ 27.769,07 por mês. As mudanças anunciadas não atingem os gabinetes dos deputados nem o salário de R$ 16.512 - com o pagamento de mais duas ajudas de custo de igual valor durante o ano -, nem o auxílio moradia de R$ 3.000 para parlamentares que não moram em apartamento funcional. Eles continuam com a verba de R$ 60 mil para contratar até 25 assessores para seus gabinetes, além das cotas de serviços gráficos. "Não vamos fazer uma mudança radical", afirmou o primeiro-secretário da Câmara, Rafael Guerra (PSDB-MG). Mudanças nos gabinetes ficarão para o futuro.

Polícia Legislativa indicia Zoghbi
Antes de remeter o inquérito à Justiça Federal, que definirá se a investigação prossegue no Senado ou se será transferida à Polícia Federal, a Polícia Legislativa decidiu indiciar o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi por formação de quadrilha e corrupção. Contra Zoghbi pesa a suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro em operações de crédito consignado para servidores. O ex-diretor prestou depoimento aos policiais legislativos ontem à tarde. Ele negou ter participação em empresas terceirizadas que intermediavam empréstimos consignados com bancos para funcionários da Casa. Zoghbi teria reconhecido apenas que seu filho Marcelo Zoghbi era proprietário. No entanto, admitiu que autorizou empréstimos acima do limite permitido aos servidores. Foram também indiciados Ricardo Nishimura Carneiro e Bianka Machado e Dias, sócios nas empresas que negociam o crédito consignado no Senado. Essas empresas têm como cotista majoritária a babá do ex-diretor, Maria Izabel Gomes, 83 anos.

Mesa unifica despesas, mas não reduz valor
A Câmara anunciou a unificação das verbas de passagens, correio, telefone, além da verba indenizatória (para manutenção de escritórios nos Estados). O "cotão", que deve entrar em vigor em julho, não representará nenhum corte no valor dos benefícios dos congressistas. Conforme a Folha revelou na semana passada, a cota única vai variar de acordo com o Estado de origem do deputado, em razão do valor da tarifa de avião. Aqueles de Brasília receberão por mês, além do salário, R$ 23 mil; os de Roraima, R$ 34,2 mil. O ato deve ser assinado hoje pela Mesa Diretora, sem passar pelo plenário. E nós “POVO”, que vai continuar a pagar as contas dessas pessoas que estão se lixando pra nós. BRASIL UM PAÍS DE TOLOS.

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