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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Aliados dizem que Sarney não pensa em deixar a presidência do Senado

A divulgação de gravações que indicariam a participação direta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na edição dos atos secretos não mudou a disposição do peemedebista em permanecer no comando da instituição. Aliados dizem que Sarney não pensa em deixar o cargo. O vice-líder do governo, Gim Argello (PTB-DF), minimizou nesta quarta-feira o impacto das denúncias contra o peemedebista e disse que a crise não evoluiu.
Segundo Argello --que se tornou um dos principais estrategistas de Sarney para enfrentar a crise--, as acusações contra o presidente do Senado são desdobramentos das primeiras denúncias. "A crise não evoluiu. Cada dia aparece mais do mesmo", afirmou.
O vice-líder do governo disse que Sarney resiste em permanecer no cargo porque tem apoio político na Casa e avalia que este é o melhor caminho para contornar a crise. "O presidente Sarney tem pelo menos 50 anos de vida política. O que ele tem de mandato é mais do que eu tenho de idade e ele acredita que continuar no comando do Senado é o melhor para sairmos desse momento turbulento", disse.
Para Argello, os senadores devem deixar para discutir a situação de Sarney no Conselho de Ética. O vice-líder avalia que a iniciativa do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) de pedir uma espécie de plebiscito para que os 81 senadores decidam sobre a permanência de Sarney não vai ganhar fôlego. "O conselho é a melhor instância para resolver essa questão", disse.
Sarney foi levado ao Conselho de Ética pelo PSOL e pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). Ele foi denunciado por causa da edição dos atos secretos e também pela suspeita de ter usado o cargo para interferir a favor da fundação que leva seu nome e por favorecer um neto que mantinha negócios com Senado.
O líder tucano prometeu nesta quarta-feira entregar uma nova denúncia contra Sarney depois que foi divulgada gravações telefônicas que indicariam sua participação nos atos secretos ao pedir ao então diretor-geral da Casa Agaciel Maia a nomeação do namorado de sua neta.
No dia 17, o presidente do Senado aproveitou a última sessão da Casa antes do recesso parlamentar para tentar minimizar os efeitos da crise na Casa Legislativa. Ele disse ser perseguido pela imprensa, mas garantiu que reerguerá a imagem do Senado.
"Nas três vezes [que assumi a presidência], encontrei o Senado em crise. Reergui-o nas três ocasiões", afirmou. "Os insultos e ameaças não me amedrontaram e não me amedrontam", reiterou.
Sarney se defendeu afirmando que jamais praticou um ato que não fosse amparado em sua conduta ética. "Meu trabalho exige a sedimentação de uma profunda consciência moral de minhas responsabilidades, a obstinada decisão de não cometer erros e jamais aceitar qualquer arranhão nos procedimentos éticos que devem nortear minha conduta. Não são palavras. São 50 anos de assim proceder." Folha Online

Postado por José San Martín Caminã Neto às 15:10

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