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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Brasil navega em oceano de corrupção, diz Paulo Bonavides

 

Da Redação - 20/08/2009 - 16h10

Divulgação

Discurso por reforma política é manobra diversionista, diz Paulo Bonavides

"O Brasil está navegando, perigosamente, em um oceano de corrupção, com o barco em águas revoltas. Estamos fazendo essa funesta travessia que pode significar a derrocada das instituições". A afirmação é de Paulo Bonavides, um dos mais respeitados juristas brasileiros, ao analisar a crise ética e moral que tem atingido o cenário político do país, em especial o Congresso Nacional.

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"Essa minoria congressual está pondo em grave risco a inteireza das instituições do país em razão do mergulho na corrupção, na desconsideração do interesse público, no nepotismo, na ignorância e desprezos aos cânones da Constituição, promovendo um processo de  desagregação e degradação do sistema representativo", disse, durante reunião no Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Segundo o constitucionalista, os últimos acontecimentos, como o arquivamento sumário de todas as acusações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), são graves indicativos de que o país afundou na “calamidade institucional”. "Esta crise significa uma erupção institucional que compromete por inteiro o por vir da democracia representativa deste país".

Para o jurista, de 86 anos, Sarney e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem ouvir o clamor popular e buscar redirecionar o país para o respeito à Constituição, que tem a chave e a fórmula para resolver todos os problemas.

"Quando se fala  em reforma política em verdade isto tem significado uma manobra diversionista daqueles que, por meios paliativos, acham possível manter esse quadro de inquietação de que nos precipita na desordem cívica”, afirmou Bonavides.

Ele não livrou nem mesmo o Judiciário das críticas e destacou a omissão dos dirigentes dos três Poderes: "a responsabilidade é máxima, é extrema do presidente da República,  do presidente do Senado e do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), como guarda da Constituição e como cabeça do Poder Judiciário.

Com informações da assessoria de imprensa da OAB.

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