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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A desordem política

ARTICULISTAS

Marco Antônio de Figueiredo - 28/09/2009

Se analisarmos com cuidado as reportagens de cunho político, veremos que os fatos nos causam certa inquietação, pois os debates entre os chamados de situação e os de oposição não passam de acusações mútuas. Daí vem o questionamento: Quem está certo? Será que pelo menos alguém ali está dizendo a verdade? Não estariam, todos aqueles homens engravatados atuando somente em proveito próprio?

A conclusão que chegamos é de que nosso município, nosso estado e nosso país, estão vivendo, sem precedentes, uma desenfreada desordem política.

O que sobra para nós, que sob pena de sermos multados e punidos, caso não votarmos nas eleições bi-anuais? Como defendermos da “baioneta jurídica” que nos coage a escolhermos entre tantos falsos patriotas, aqueles que vão nos representar ou administrar nossas cidades, nosso estado ou nosso Brasil?

A verdade é que não suportamos mais os falsos discursos sobre democracia, as mentiras e promessas que só servem para realizar os sonhos daqueles que vivem com os pensamentos voltados para os golpes, sem falar nos depósitos milionários em paraísos fiscais, cuecas, malas e cofres recheados de dólares, mas que no “fritar dos ovos”, contam com o apoio daqueles que “nada sabem e nada viram”.

Afinal, são realmente os deputados, senadores e vereadores os reais representantes do povo? Estatisticamente esta afirmação é totalmente falsa.

Se tomarmos como exemplo a cidade de Uberaba, veremos que a somatória dos votos obtidos pelos 14 (quatorze) vereadores nas últimas eleições, o percentual não chega a 20% (vinte por cento) dos mais de 200 mil eleitores e muito menos dos 300 mil habitantes. Assim questionamos: Podemos chamar isto de representação de toda sociedade? A resposta afirmativa pode até ser legal, mas a verdade é que representam a minoria dos eleitores.

A desordem política no Brasil fica mais evidente ainda quando analisamos o comprometimento e a consciência das associações e demais clubes e representações classistas, como: OAB, ABO, CREA, Rotary, Lions, Maçonaria, associações comerciais, empresariais, industriais, sindicatos, universidades, etc., que deixam evidenciadas a existência de uma explosão patente de alienação com a realidade política, com raras exceções, em que alguns de seus “caciques” visam os interesses particulares, ou a ganância em querer “mamar na tetas” das administrações públicas, através de uma colocação ou ocupação de um cargo de relevância.

Entre os eleitores existem aqueles que se cansaram de gritar por socorro, conclamar a aplicação das leis e da Justiça, lutar contra a corrupção, mostrar as fraudes e mazelas administrativas, e depois de tudo, concluir que existem infinitas benesses nas leis que os levam à absolvição e arquivamento dos processos criminais. Leis estas criadas pelos mesmos politiqueiros, nas esferas estaduais e federais, vistos por nós brasileiros como fraudadores, lavadores de dinheiro ou bandidos da pior espécie do esgoto do submundo. São aqueles que se acham “políticos profissionais”, mas que na realidade não fazem parte daqueles que “são todos iguais perante a lei”, conforme consta na Constituição.

Está na hora de colocar ordem nesta desordem! Vamos dizer não àqueles políticos que somente ficam “bonzinhos” nos anos pré-eleitorais, eliminando aqueles politiqueiros que sempre aparecem com “sorriso de propaganda de pasta dental”, acompanhados de insuportáveis, falsos e inaceitáveis tapinhas nas costas.

Vamos todos lutar contra o envolvimento destes falsos agentes públicos que praticam corrupção, abuso do poder, e outros fatos que desvirtuam a legítima função do administrador público. Saiba em quem votar!

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