4/01/10
Se o voto é a principal, senão a única, arma eficaz contra a corrupção, o brasileiro vai ter uma oportunidade sem precedentes nas eleições deste ano.
Todas as assembléias estaduais, toda a Câmara Federal, dois terços do Senado e a presidência da República terão a chance de renovação.
Teoricamente, todo o poder político estará em jogo no país. Claro que é um jogo com muitas cartas marcadas, em grande parte decidido nas cúpulas partidárias, com limites bastante definidos.
Alguns colunistas, inclusive, estão pondo a circular a tese de que na campanha, a questão ética não vai ter peso, pois todos os partidos estão envolvidos em escândalos e corrupção.
Tese duvidosa. Em primeiro lugar, não são “todos os partidos”. Em segundo, nem todos os políticos em cada partido estão envolvidos. Além do mais, há “envolvidos” e “envolvidos”.
Essa generalização, paralisante, tenta desestimular o eleitor a respeito de sua capacidade de mudar alguma coisa. Tem larga circulação e serve aos que estão no comando e pretendem continuar.
Apesar de tudo a possibilidade de renovação na política brasileira é real. Se, em 2009, o Brasil chamou a atenção do mundo pela rapidez com que se recuperou da crise econômica, em 2010, poderá surpreender a comunidade internacional pela capacidade de recuperar a Política.
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Tudo sobre os corruptos que estão representando o povo Brasileiro em Brasília.